Suzin aposta no sucesso do mel catarinense em entrevista exclusiva
Apicultor desde o início dos anos 1970 em Videira, no Meio Oeste, onde mora, o presidente da Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina), Luiz Vicente Suzin, é um devotado admirador das abelhas. Não só pelo que esses insetos produzem, mas pelo trabalho coletivo que realizam, e que na realidade, é a própria essência do cooperativismo.
Por respeitar a igualdade entre seus membros e a hierarquia, o cooperativismo “se espelha muito nas abelhas”, assegura o também presidente da CooperVil (Cooperativa Agropecuária Videirense) e da Sicoob Videira (Cooperativa de Crédito Livre Admissão de Associados do Vale do Vinho).
Sabedor de que o mel catarinense vive um grande momento – com a união de vários organismos interessados em aproximar o produto dos consumidores – ele faz um alerta:
– Hoje ninguém mais anda sozinho. E quem anda sozinho não vai a lugar nenhum. Isso já foi assimilado pela agricultura, avicultura, suinocultura e fruticultura. O setor do mel também tem que se unir, e entender a importância da união, compreendendo o papel de uma associação. Nas épocas boas e nas ruins ele tem que estar junto com a associação. É aquilo que hoje faz o cooperativismo com seu associado. A cooperativa sempre está ao lado do produtor nas épocas boas e nas ruins. Assim tem que ser na produção de mel em Santa Catarina. A gente sabe que o estado tem uma produção muito interessante de mel com uma boa qualidade. Mas para que chegue no mercado, sozinho não vai. Tem que haver um associativismo bem organizado.
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